quinta-feira, 6 de março de 2014

CORRIDA PARA DESCOBRIR VIDA EXTRATERRESTRE SE INTENSIFICA

A busca SETI iniciou-se em 1960, por meio do Projeto Ozma do astrônomo Fran Drake, que tentou captar sinais de duas estrelas similares ao Sol com uma antena de 26 metros em West Virginia. O projeto desenvolveu-se consideravelmente desde então, graças a avanços na tecnologia eletrônica. Contudo, nunca foi realizado de forma contínua e sofreu repetidas vezes com falta de financiamento. O Allen Telescope Array construído no norte da Califórnia, por exemplo, foi projetado para ter 350 antenas mas somente 42 foram construídas até agora. O próprio Shostak condiciona a possível descoberta nas próximas duas décadas a um financiamento constante.

crédito: SETI Institute
Ao contrário do que alguns acreditam, o SETI enfrenta constantes problemas orçamentários, como no Arranjo de Telescópios Allen
Ao contrário do que alguns acreditam, o SETI enfrenta constantes problemas orçamentários, como no Arranjo de Telescópios Allen
 A busca por vida extraterrestre está ocorrendo em várias frentes. Lembrando que a primeira prova de vida na Terra data de 3,8 bilhões de anos atrás, a maior parte das pesquisas envolve buscar micro-organismos em mundos de nosso próprio Sistema Solar. Após o surgimento da vida na Terra foram outros 1,7 bilhões de anos para seres multicelulares evoluírem e a raça humana surgiu somente 200.000 anos atrás. Assim, boa parte da comunidade científica defende que micróbios seriam os alienígenas mais prováveis de serem encontrados. Além disso, espera-se que os telescópios que entrarão em serviço nos próximos anos possam detectar a assinatura química da vida em exoplanetas.

A frente do SETI vasculha os céus em busca de sinais de rádio de outras civilizações e já existem projetos de procura por tecnologia extraterrestre usada em grandes projetos de engenharia estelar, como Esferas de Dyson. O telescópio espacial James Webb da NASA, a ser lançado em 2018, deverá representar um grande passo em algumas dessas buscas. Seth Shostak afirma que qualquer dessas vertentes pode ser bem-sucedida nos próximos 20 anos, o que representaria um dos avanços mais significativos no conhecimento da humanidade sobre o Universo.
# Compartilhar: Facebook Twitter Google+ Linkedin Technorati Digg

Postar um comentário

 
Copyright © 2013 grupoufoamazonas